1. De volta ao Brasil, Padre Antônio Vieira se dedicou às missões de catequese no Pará e no Maranhão 1653-1661.
1.1. Lutou contra os colonos portugueses que desejavam escravizar os índios no Maranhão.
1.1.1. Em 1661 foi expulso do Maranhão, pelos senhores de escravos que não aceitavam suas ideias.
1.1.1.1. Voltou para Lisboa, onde defendeu a liberdade religiosa, na época em que as pessoas suspeitas de heresia eram condenadas pela inquisição.
1.1.1.1.1. Os inquisidores desconfiavam da aproximação de Vieira com os judeus.
2. Sermão de São Pedro
3. Padre Antônio Vieira (1608-1697) foi um religioso, escritor e orador português, a principal expressão do Barroco Literário da língua portuguesa.
3.1. Escreveu cerca de 200 sermões, nos quais revela conhecimento político, social e religioso.
3.1.1. No dia 6 de fevereiro de 1608. Filho de Cristóvão Vieira, funcionário da coroa, e de Maria de Azevedo tinha sete anos quando seu pai foi nomeado para o cargo de escrivão em Salvador.
3.1.1.1. Estudou no colégio dos jesuítas e com 15 anos ingressou na Companhia de Jesus, iniciando seu noviciado.
4. Sermões
4.1. Em 1626, Antônio Vieira, ainda noviço, ensinou retórica e foi encarregado de redigir o trabalho da Companhia de Jesus, em carta anual, remetida para os superiores em Lisboa.
4.1.1. Em 1633 estreia no púlpito com o sermão “Maria, Rosa Mística”. No ano seguinte ordena-se padre.
4.1.1.1. O Padre Antônio Vieira, defendia a colônia, clamava pela expulsão dos holandeses da Bahia e de Pernambuco
4.1.2. Padre Antônio Vieira morreu em Salvador, Bahia, no dia 17 de junho de 1697.
5. Pregador e Mediador da Corte
5.1. Dedicou a ordenar seus sermões para transformá-los em livros, deixando mais de 200 sermões e 700 cartas. Doente e quase cego, fez suas últimas pregações.
5.1.1. Em 1641, com 33 anos, Padre Antônio Vieira retornou a Lisboa, em um momento crucial da história portuguesa
5.1.1.1. Depois de seis décadas de subordinação ao trono espanhol, restaurava-se o reinado de Portugal com D. João IV, o primeiro monarca da casa de Bragança.
5.1.1.1.1. As pregações de Padre Antônio Vieira, conquistou o rei e a rainha D. Luísa.
6. Catequese e Prisão
7. Últimos Anos
7.1. Padre Antônio Vieira abandonou definitivamente a Corte, voltou para Salvador, em 1681.
8. Outras Obras de Antônio Vieira
8.1. Sermão de São Roque
8.2. Sermão de Santa Teresa
8.3. Sermão do Espírito Santo
8.3.1. Sermão de Todos os Santos
8.4. Sermão de Nossa Senhora do Rosário
8.5. Quinto Império
8.6. História do Futuro
8.7. Esperanças de Portugal
9. Nasceu em Lisboa de Cristóvão Vieira Ravasco
9.1. Em 1614, ele acompanhou seus pais na colônia do Brasil , onde seu pai havia sido destacado como registrador.
9.1.1. Em 1635, ele entrou no sacerdócio. Ele logo começou a se distinguir como orador.
10. O Orador
10.1. Aliando sua formação como jesuíta e a estética barroca em voga, o Padre Antônio Vieira tornou-se um orador incomparável.
10.1.1. Pronunciava sermões que se tornaram a expressão máxima do Barroco em prosa e uma das principais expressões ideológicas e literárias da Contra Reforma.
10.1.1.1. Pregou no Brasil, em Portugal e na Itália. Entre sua vasta produção de sermões, destacam-se:
10.1.1.1.1. Sermão da Sexagenária: proferido na Capela Real de Lisboa em 1653, onde tematiza a arte de pregar.
10.1.1.1.2. Sermão Pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda: proferido na Bahia em 1640, onde se coloca contrário à invasão holandesa.
10.1.1.1.3. Sermão de Santo Antônio (aos peixes): proferido no Maranhão em 1654, ataca a escravização de índios.