1. SINTOMAS
1.1. O principal sintoma é o sangramento vaginal vermelho brilhante sem dor durante a segunda metade da gestação. A condição também pode causar hemorragia grave antes ou durante o parto.
2. TRATAMENTO
2.1. Gestantes assintomáticas ou com sangramento discreto
2.1.1. Nestes casos, indica-se repouso e abstenção sexual. O parto é geralmente induzido na 37ª semana. A via do parto depende do tipo de placenta prévia. Placenta prévia completa ou placenta com obstrução incompleta, mas cuja borda está a menos de 2 cm do orifício de saída do colo do útero, são indicações para parto cesariano. Por outra lado, grávidas cuja borda da placenta está a mais de 2 cm do orifício de saída do colo uterino podem ser submetidas ao parto vaginal, pois o risco de sangramento é baixo. Se durante o parto, porém, houver hemorragia, a via deve ser alterada para cesariana.
2.2. Gestantes com Sangramento vaginal moderado a grande
2.2.1. Nestes casos, a gestante deve ser internada e tratada com transfusões sanguíneas. Se a gravidez já tiver 36 semanas, uma cesariana costuma ser realizada.
2.2.1.1. Caso a gravidez tenha menos de 35 semanas, o tratamento inicial costuma ser conservador, havendo interrupção da gravidez por cesariana apenas se o sangramento não parar ou se o bebê começar a apresentar sinais de sofrimento.
3. DIAGNÓSTICO
3.1. Ultrassonografia Transvaginal
3.1.1. A placenta prévia é considerada em todas as mulheres com sangramento vaginal após 20 semanas. Se a placenta prévia estiver presente, o toque vaginal poderá aumentar o sangramento, algumas vezes causando, repentinamente, sangramento intenso; assim, se o sangramento vaginal ocorrer após 20 semanas, contraindica-se o toque vaginal, a menos que a possibilidade de placenta prévia seja excluída por ultrassonografia.