Primeiro Reinado e o Período Regencialpor Amanda Hoehne
1. Restauradores– Eram contrários à reforma política e eram a favor do regresso de D. Pedo I.
2. Declaração de Maioridade, foi a estratégia do partido liberal para dar fim ao Período Regencial ( 1831-1840), em que o Brasil passou a ser governado por regências, após a abdicação de D. Pedro I (pai de D. Pedro II) como imperador do País.
3. Confederação do Equador
4. O Período Regencial (1831 – 1840) caracteriza um período de grande conturbação no Brasil e intermeia o Primeiro Reinado, governado por D. Pedro I e o Segundo Reinado, governado por seu filho, D. Pedro II.
5. Grupos políticos do Período Regencial havia três grupos políticos a defender cada qual uma posição diferenciada de governo:
5.1. O Período Regencial pode ser dividido em: Regência Trina Provisória (Abril a Julho de 1831) Regência Trina Permanente (1831 a 1834) Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837) Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840)
5.2. Liberais moderados– Esses defendiam o centralismo político, a monarquia.
5.3. Liberais exaltados– Defendiam a revisão da política e fim da monarquia.
6. Revoltas do Período Regencial: Cabanagem, na Província do Grão-Pará (1835 – 1840); Guerra dos Farrapos (ou Revolução Farroupilha), na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (1835 – 1845); Revolta dos Malês, Província da Bahia (1835); Sabinada, na Província da Bahia (1837 – 1838); Balaiada, na Província do Maranhão (1838 – 1841).
7. Com o objetivo de acabar com toda esse descontentamento, desordem e agitação, o Partido Liberal propicia uma situação que sinaliza o fim do Período Regencial, o Golpe da Maioridade, declarando D. Pedro II maior de idade aos 14 anos.
8. Noite das Garrafadas, demonstra claramente o desafeto a D. Pedro I, que nessa ocasião teve garrafas e cacos de vidro lançada o sobre si, num ato de protestos
9. Economia: saldos negativos na balança comercial (gerados principalmente pelo aumento nas importações e a queda da exportação do açúcar), inflação gerada pela excessiva impressão de dinheiro. A derrota na Guerra Cisplatina (Brasil e Argentina X Uruguai) envolve o país em mais gastos e dívidas.
10. Movimento formado por algumas províncias do Nordeste, que estavam descontentes com a instabilidade política do país. O objetivo era alcançar a autonomia, se separando do Brasil, mas as províncias fracassaram nessa tentativa.
11. O Primeiro Reinado é marcado por disputas entre a elite agrária e o imperador, além de conflitos regionais no Nordeste e na Cisplatina
12. Vencido pelos protestos em consequência da sua perda de popularidade, D. Pedro I abdica do trono em favor do seu herdeiro – D. Pedro II, que na altura não podia governar pois se tratava de uma criança com apenas 5 anos de idade.
13. Primeiro Reinado é o período de 7de setembro de 1.822 á 7 de abril de 1.831 em que o Brasil foi governado por D. Pedro I, primeiro imperador do Brasil.
14. Constituição de 1824
14.1. O centralizador e autoritário imperador detinha os poderes legislativo, executivo e judiciário nas suas mãos.
15. Guerra da Cisplatina
15.1. Nesta guerra, o Uruguai se torna independente do Brasil.
16. Política: rompimento das relações entre a elite latifundiária (que defendia a também elitista Constituição da Mandioca, porém não concedia muita liberdade e autoridade ao imperador, já que o governo seria uma monarquia parlamentar aos moldes ingleses) causada após a dissolução da assembleia constituinte e a outorgação da Carta de 1824.
17. Os desgastes na relação de D. Pedro I com grande parte da sociedade, em especial com certa elite política e econômica, fizeram com que o imperador renunciasse o trono em favor de seu filho, Pedro de Alcântara. Dessa forma, em 1831, o Primeiro Reinado chegou ao fim.
17.1. A solução era formar uma Regência até que D. Pedro II atingisse a maioridade. O período que intermeia o Primeiro e o Segundo Reinado – governo de D. Pedro II, é chamado Período Regencial.