DOR ABDOMINAL

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DOR ABDOMINAL por Mind Map: DOR ABDOMINAL

1. Sistema Nervoso

1.1. SOMÁTICO

1.1.1. O sistema nervoso somático possui apenas um neurônio, denominado neurônio motor somático, responsável por ligar o sistema nervoso central ao órgão efetuador, este neurônio possui seu corpo localizado na medula, na coluna anterior, saindo o axônio pela raiz anterior e terminando em placas motoras nos músculos estriados esqueléticos

1.1.1.1. Trato neoespinotalâmico: via que transmite a dor rápida

1.1.1.1.1. • Fibras A-delta (mielinizadas) • Neurotransmissor: Glutamato (excitação rápida dos neurônios medulares) • Dor epicrítica: precisa, bem definida e bem localizada (dor em pontada) • Possui poucas sinapses • Chega a pontos específicos do tálamo

1.2. VISCERAL

1.2.1. É responsável pela inervação das estruturas viscerais e é muito importante para a integração da atividade das vísceras, no sentido da manutenção da constância do meio interno (homeostase) A parte aferente do sistema nervoso visceral conduz os impulsos nervosos originados em receptores das vísceras (visceroceptores) a áreas específicas do sistema nervoso central

1.2.1.1. Trato paleoespinotalâmico: via que transmite a dor lenta

1.2.1.1.1. • Fibra C (amielinizadas) • Neurotransmissor: Substância P (excitação lenta) • Não tem localização, intensidade e características precisas (dor difusa) • Dor em queimação • Muti Sinápticas • Uma parte das fibras vai para o tálamo, mas a maioria se dirige à formação reticular (córtex, hipotálamo, núcleos motores)

2. Dor Visceral

2.1. Decorrente de estimulação dos nociceptores viscerais Dor difusa, de difícil localização, profunda, descrita como dolorimento ou dor surda, vaga, contínua > Tende a acentuar-se com a solicitação funcional do órgão acometido

2.1.1. -Comprometimento da própria víscera e localização próxima ao órgão acometido (dor visceral verdadeira) Comprometimento secundário do peritônio ou pleura parietal (dor somática profunda) - Irritação do diafragma ou do nervo frênico (dor referida) - Reflexo viscerocutaneo (dor referida)

2.1.1.1. Dor referida

2.1.1.1.1. sensação dolorosa superficial localizada a distância da estrutura profunda cuja estimulação nóxica é responsável pela dor (obedece a distribuição dermatomérica)

2.1.1.2. Dor irradiada

2.1.1.2.1. é a dor sentida a distância de sua origem, porém obrigatoriamente em estruturas inervadas pela raiz nervosa ou nervo cuja estimulação nóxica é responsável pela dor

3. Exames Complementares

3.1. radiografia simples radiografia contrastada ultrassonografia tomografia computadorizada ressonância magnética videolaparoscopia hemograma vhs

4. Exame Clinico para dor abdominal

4.1. INSPEÇÃO

4.1.1. Cor, retração, abaulamento, retração, cicatrizes.

4.2. AUSCULTA

4.2.1. avaliar a motilidade intestinal principalmente e identificar sopros vasculares na aorta.

4.3. PERCUSSÃO

4.3.1. - Sinal de jobert: desaparecimento da macicez tornando hipertimpanico a região do fígado (perfuração de vísceras ocas) - Sinal de Giordano: dor a percussão na região lombar (litíase, pielonefrite) - Sinal do Piparote: percussão na lateral, vibra do outro lado (ascite) - Sinal de torres-homem: percussão dígito-digital intensamente dolorosa localizada e circunscrita. (abcesso hepático)

4.4. PALPAÇÃO

4.4.1. - Sinal de Blumberg: dor a descompressão (irritação peritoneal) - Sinal de Murphy: quando há parada brusca na respiração durante a compressão do ponto cístico. (colecistite aguda) - Sinal de Rovsing: dor na fossa ilíaca direita ao comprimir a fossa ilíaca esquerda - Sinal de Lapinsk: dor na FID pela palpação profunda no ponto de mac burney com mmii direito hiperestendido (apendicite) - Sinal do psoas: dor dorsal e posterolateral a extensão da coxa direita seguida de sua abdução com paciente em DLE. - Sinal do obturador: dor no hipogástrio ao fazer rotação interna da perna e a coxa direita flexionada com o paciente em DD. - Sinal de Gersuny: crepitação produzida ao descomprimir o abdome (fecaloma)

5. Diarreia

5.1. Alteração do habito intestinal, por diminuição da consistência das fezes e aumento da freqüência e do volume de evacuação.

5.1.1. Aguda: máximo 30 dias, urgência médica (desidratação)

5.1.2. Crônica: maior que 30 dias, etiologia: mais complexas ex.: síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal, síndrome da má absorção, rara abordagem emergencial, inicialmente o tratamento é empírico com investigação diagnóstica, dieta pobre em resíduos, restrição de leite e derivados, utilizando-se medicamentos sintomáticos para diarreia.

5.2. -Secretória -Osmótica -Motora -Inflamatória/exsudativa -Disabsortiva

6. Gastrite

6.1. Ocorre quando se tem a ruptura dos mecanismos de proteção (muco, pH), são quebrados e se tem um processo inflamatório na mucosa gástrica.

6.2. Gastrite Aguda -Gastrite Cronica -Gastrite Erosiva

6.3. gastrite por H pylori

6.3.1. Helicobacter pylori é uma bactéria gram negativas, espiralada, flagelada. Vive no muco gástrico. Ela se adere a mucosa, e eleva o pH gerando infiltração de células inflamatórias e dano epitelial.