1. Diferença X Desigualdade
1.1. Não são sinônimos, porém a diferença cria desigualdades.
2. Maioria X Minoria
2.1. As minorias – religiosas, profissionais, sexuais – passam do discurso à ação política, reafirmando o princípio da diferenciação como base de uma sociedade que aparentemente é homogênea (COSTA, 1997).
2.1.1. Mulheres, negros, pobres, homossexuais, índios são considerados grupos minoritários na nossa sociedade, não em relação à quantidade, mas porque não têm vez nem voz e precisam se organizar para conquistar os seus direitos.
3. Exclusão X Inclusão
3.1. Uma pessoa é considerada socialmente excluída quando está impedida de participar plenamente da vida econômica, social e civil e/ ou quando o acesso ao rendimento e a outros recursos é insuficiente, que não lhe permite usufruir de um nível de vida considerado aceitável pela sociedade em que vive.
3.1.1. [...]o processo de inclusão se refere a quaisquer lutas, nos diferentes campos sociais, contra a exclusão de pessoas: tanto as que se percebem com facilidade, como aquelas mais sutis. Refere-se ainda, num nível mais preventivo, a todo e qualquer esforço para se evitar que grupos e sujeitos em risco de serem excluídos de dados contextos, por qualquer motivo que seja, acabem sendo excluídos de fato (SANTOS, 2009, p.12).
4. Sociedade Inclusiva
4.1. Aquela em que todas as pessoas, independentemente do sexo, idade, crença, etnia, raça, orientação sexual ou deficiência sejam, necessariamente, reconhecidas como cidadãs e a todas sejam facultados os direitos econômicos, sociais, civis e culturais, eliminando quaisquer formas de discriminação e segregação.
5. Educação Inclusiva
5.1. A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
6. Inclusão de gênero e de orientação sexual
6.1. Masculinidades e feminilidades não são condições inatas e naturais, mas sim algo que é aprendido, retrabalhado e reconfigurado constantemente. Os mecanismos de inclusão/exclusão sob este enfoque muitas vezes são firmados através de tabus estabelecidos, que colocam a sexualidade no contexto da vida privada, e deixam de ser vistas sob o ponto de vista de condições políticas e culturais, tornando assim apenas uma problemática individual.
6.1.1. Discutir sexualidade e gênero em direção ao movimento pela inclusão significa flexibilizar os padrões de conduta preestabelecidos para que as diferenças entre homens e mulheres possam ser vividas a partir da singularidade de cada um.