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Urinálise por Mind Map: Urinálise

1. 2 - EXAME QUÍMICO

1.1. etapa é realizada a partir de testes químicos da amostra, bastante simples, que podem ser feitos a partir da utilização de fitas reagentes

1.1.1. AVALIAÇÃO DO PH

1.1.1.1. pode variar em decorrência de diversos fatores. A alimentação constitui um deles: quanto mais rica em fibras, mais alcalino será o pH urinário, e, quanto mais rica em grãos mais ácido será o pH

1.1.1.1.1. NORMAL: 7,7 a 8,4

1.1.1.1.2. ACIDOSE: - 6,0

1.1.1.1.3. ALCALOSE: + 8,4

1.1.2. AVALIAÇÃO DAS PROTEÍNAS

1.1.2.1. NORMAL: ausentes (< 10mg/L), porém podem ser encontradas em pequenas quantidades por fatores de estresse e exercício físico

1.1.2.1.1. PROVA DE PRECIPITAÇÃO COM ÁCIDO SULFOSALÍACO

1.1.2.1.2. FISIOLÓGICA: 1 a 36 horas após o nascimento !

1.1.2.1.3. presente em processos inflamatórios

1.1.2.2. Proteinúria pré-renal:aumento temporário da permeabilidade glomerular por congestão dos capilares locais,como ocorre nos casos de atividade muscular intensa, estresse ou febre

1.1.2.3. Proteinúria renal:inflamações do trato urinário ou genital ou ainda a traumatismos causados por cateterização

1.1.2.4. A proteinúria pós-renal surge quando a proteína mistura-se à urina após o fluido deixar os túbulos renais; as causas mais comuns podem ser a cistite, descarga vaginal ou prepucial, prostatite, pielite, urolitíase e tumores na bexiga e uretra.Os episódios hemorrágicos do trato urinário podem causar altas concentrações de proteínas na urina, assim como a contaminação da urina com exsudato inflamatório

1.1.3. AVALIAÇÃO DA GLICOSE

1.1.3.1. não encontra-se na urina de animais sadios, exceto na prenhez !

1.1.3.2. Falsos positivos: administração de alguns fármacos (cefalosporinas e penicilinas)

1.1.3.3. avalia através de fitas indicadoras

1.1.3.4. Quando encontra glicose na urina de bovinos tem que estar valor superior a 100 mg/dL

1.1.4. AVALIAÇÃO DOS CORPOS CETÔNICOS

1.1.4.1. NORMAL: não existe presença de corpos cetônicos !! - < 7mg/ml

1.1.4.2. avalia através de fitas reativas e tabletes reagentes

1.1.4.3. resultado do metabolismo de ácidos graxos

1.1.4.4. Afecções que alterem o metabolismo nos carboidratos, como a toxemia da prenhez nos pequenos ruminantes, podem levar à mobilização das gorduras corporais para produção de energia, com consequente aumento dos corpos cetônicos no sangue.

1.1.5. AVALIAÇÃO DE BILIRRUBINA

1.1.5.1. EXEMPLO: ditúrbios hepáticos

1.1.5.2. traços de bilirrubina podem ser encontrados em 25% dos animais sadios

2. 3- EXAMES MICROSCÓPICO DE SEDIMENTO

2.1. A urina de ruminantes pode conter em pequenas quantidades de células epiteliais, bactérias e cristais

2.1.1. SENDIMENTOSCOPIA

2.1.1.1. O exame do sedimento urinário é viabilizado a partir da centrifugação de aproximadamente 5 mL da amostra a 1500 rpm durante cinco minutos. A partir daí o sedimento é observado no microscópio óptico sob o aumento de 400x, investigando-o quanto à/ presença de células, cilindros, cristais, bactérias e outros elementos.

2.1.1.1.1. NORMAL CÉLULAS:encontrar leucócitos e hemácias num número máximo de cinco por campo de grande aumento ANORMAL DE CÉLULAS: priúria e hematúria

2.1.1.1.2. NORMAL DE CILINDRO (acúmulo de proteínas e material celular formado no túbulo renal): nenhuma presença, pois se dissolvem rapidamente ANORMAL DE CILINDRO: sugerem glomerulonefrite, febre acompanhada de congestão passiva ou ainda grave desidratação seguida de alteração nofluxo renal

2.1.1.1.3. A formação de cristais em ruminantes na maioria das vezes está associada à urina alcalina. Os mais comumente encontrados são os de estruvita, carbonatos e silicatos, e podem estar diretamente relacionados com a urolitíase

2.1.1.1.4. Nas infecções urinárias, a quantidade de bactérias é maior, podendo, em alguns casos, haver a formação de massas alongadas que lembram cilindros. Nestes casos é recomendada a colheita de amostra estéril para coloração de Gram, cultura e teste de sensibilidade (antibiograma).

2.1.2. PROVA DE FUNÇÃO RENAL (BIOQUÍMICA)

2.1.2.1. CREATININA

2.1.2.1.1. metabolito que avalia diretamente a filtração glomerular

2.1.2.1.2. Creatinina é uma substância produzida pelos músculos e é responsável por fabricar energia para que aconteça a contração muscular. A creatinina é eliminada do corpo através dos rins e sua concentração no sangue é um indicador importante da função renal. Quando os rins não estão funcionando da forma esperada, a creatinina e outras substâncias podem se acumular no sangue e causar problemas.

2.1.2.1.3. AUMENTO: doença renal, diminuição da tfg, hipotensão, choque, desidratação, ic, lesão muscular extensa , ruptura

2.1.2.1.4. DIMINUIÇÃO: diminuição da massa muscular !

2.1.3. UREIA

2.1.3.1. indicador sensível de ingestão de proteínas de origem hepática, ocorrendo sua reabsorção tubular

2.1.3.1.1. a amônia proveniente da degradação da proteína ou da uréia e absorvida pela parede do rúmen, alcança o fígado pela veia porta. No fígado, a amônia é novamente convertida em uréia. Parte dessa uréia volta ao rúmen: parte vai para a saliva e parte é excretada na urina

2.1.3.2. DIMINUIÇÃO: insuficiência hepática, baixa ingestão protéica.

2.1.3.3. AUMENTO: doença renal, sendo pré renal (hipotensão, choque, desidratação, isuficiência cardiaca) ou pós renal (obstrução ou ruptura) , ou até mesmo pelo excesso da ingestão proteica !

2.1.4. RELAÇÃO UREIA/CREATININA

2.1.4.1. + UREIA = CREATININA - causa pré renal (desidratação, insuficiencia cardiaca, hipoadrenocorticismo, normalmente tem alteração no metabolismo da ureia e lesão hepática

2.1.4.2. + UREIA + CREATININA = causa renal ou pós renal (azotemia)- doença renal com compromentimento de função, obstrução uretral e ruptura de bexiga

2.1.5. RELAÇÃO PROTEIA/ CREATININA

2.1.5.1. 75% da funçao deve estar perdida para aumentos de ureia e creatinina séricas

2.1.5.2. PU/ CrU - 18,4mg/dL a 60,9 mg/dL

2.1.5.3. centrifugado a 1.500 rpm por 5 minutos, após o que retirou-se o sobrenadante que foi mantido sob congelamento em freezer a -20oC, para posterior determinação das concentrações de proteína total e creatinina.As concentrações de creatinina urinária são determinadas utilizando-se kits comerciais Bioclin, seguindo-se as recomendações do fabricante, enquanto que as concentrações de proteínas totais na urina foram determinadas pelo método Denis e Ayer, com leituras em espectrofotômetro Bioplus Bio 200. A relação PU/CrU é determinada, dividindo-se os valores das concentrações de proteína urinária, pelos valores das concentrações de creatinina urinária

3. funções dos rins: filtrar, excretar, manutenção...

4. possível fazer a nível de campo

5. como realizar a coleta?

5.1. contenção + lavagem da região perianal +micção espontânea/ estímulo manual

5.2. pequenos ruminantes: asfixia

5.3. fêmeas: cateter urinário

6. acondicionamento das amostras

6.1. sem refrigeração: até 2 horas pós coleta

6.2. 4 graus até 12 horas pós coleta

6.3. conservantes: tolueno, timol, formalina

6.3.1. 1 gota de formalina 40% para cada 30ml de urina (altera exame químico)

6.4. recipiente limpo ( vidro ou plástico)

6.4.1. estéril se for para isolamento bacteriano

6.5. frascos escuros: bilirrubina e urobilinogênio

6.5.1. A exposição direta da amostra à luz solar pode ainda diminuir a presença de pigmentos biliares !

7. 1- EXAME FÍSICO

7.1. VOLUME MÍNIMO: 10 ML

7.2. COR NORMAL: amarela clara a escura leve

7.2.1. devida à presença de urocromos, um pigmento resultante da combinação entre urobilina e urobilinogênio com um peptídeo

7.3. PRESENÇA DE SANGUE

7.3.1. Hematúria: presença de coágulos (nível renal) - repouso de 15 min: apresenta sedimentos

7.3.2. Hemoglobinúria: presença de pigmento ( ruptura de células)- repouso de 15 min: não apresenta sedimentos

7.4. ODOR

7.4.1. aromático: sui generis

7.4.2. pútrido: necrose tecidual

7.4.3. adocicado: acetonemia

7.5. ASPECTO: límpido (transparência) e normalmente é clara

7.5.1. turbidez pode ocorrer como resultado da presença de mucos, bactérias,células, ou ainda devido à presença decilindros

7.6. DENSIDADE: reflete a ação dos túbulos renais e ductos coletores sobre o filtrado glomerular

7.6.1. medida pelo refratômetro

7.6.2. faixa normal para densidade específica descrita para animais de grande porte é de 1020 – 1050, entretanto em animais jovens é normal encontrar valores inferiores a 1010, devido à elevada ingestão de líquidos

7.6.3. isostenúria: densidade proximo da água (1000 - 1005) indicando falência renal !