1. Um aumento no IMC está relacionado ao aumento do risco de OA de quadril Pacientes com OA de quadril, apresentam redução na RI da articulação acometida. O exercício físico é o melhor tratamento para artrose (comprovado cientificamente)
2. Exercícios prescritos: Terapia manual para ganho de mobilidade e mobilização de tecidos moles alongamento e fortalecimento para aumentar e sustentar os ganhos na amplitude de movimento, flexibilidade e força do paciente. Exercício ostra, fortalecimento do complexo gluteo Treinamento de marcha https://vedius.com.br/programa-compartilhado/3I0B3UDoNhpnz58VXWnT
2.1. Exercícios contraindicados - Cadeira abdutora e adutora devido os movimentos de flexão, abdução e rotação externa do quadril.
3. Palmilhas e calçados
3.1. Observar desalinhamento articular e desvios da pisada na baropodometria, bem como dismetria de mmii, pois o impacto e cisalhamento articular pode haver influencia na progressão da artrose. a utilização de palmilhas e sapatos sob medida ajudam a realinhar a base do nosso corpo, melhorando o alinhamento das articulações como tornozelos, joelhos e quadris, que são mais afetados devido a carga do corpo.
4. Artigos científicos: https://www.jospt.org/doi/10.2519/jospt.2017.0301 https://www.nice.org.uk/guidance/ng226/resources/osteoarthritis-in-over-16s-diagnosis-and-management-pdf-66143839026373 https://www.jospt.org/doi/full/10.2519/jospt.2018.0507
5. Medicação e tto complementar
5.1. Analgésicos: paracetamol (Tylenol) ou a dipirona (Novalgina) Corticoides: prednisona (Meticorten) Anti-inflamatórios:diclofenaco (Cataflam, Voltaren), ibuprofeno (Alivium) ou naproxeno (Flanax) Condroitina e glucosamina: (Condroflex) Colageno tipo II: Motilex, Artro, Artriglex, Artrogen Opióides: tramadol (Tramal) ou a codeína (Codein) Paracetamol + codeína (Tylex) Paracetamol + Tramadol (Ultracet) viscossuplementação injetável com ácido hialurônico Educação do paciente para ensinar modificação de atividade, exercícios, redução de peso ultra-som (1 MHz; 1 W/cm2 por 5 minutos cada para o quadril anterior, lateral e posterior para um total de 10 tratamentos durante um período de 2 semanas) além de exercícios e compressas quentes no curto prazo manejo da dor e limitação de atividade em indivíduos com osteoartrite do quadril.
6. Definição
6.1. Doença degenerativa crônica, caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular e pela neoformação óssea nas superfícies e margens articulares.
6.1.1. A artrose clássica acomete, normalmente, indivíduos mais velhos, chegando a estar presente em cerca de 10 a 20% da população acima de 60 anos. É mais comum em mulheres após os 45 anos devido a alterações hormonais.
6.1.1.1. Idade, história de distúrbios do desenvolvimento do quadril, lesão prévia da articulação do quadril, redução da ADM do quadril (especialmente IR do quadril), presença de osteófitos, menor nível socioeconômico, maior massa óssea e maior IMC são fatores de risco para o desenvolvimento de OA do quadril.
7. Artrose idiopática- 48% dos casos Causas: - predisposição genética - estilo de vida com sobrecarga articular - atividades repetitivas de impacto articular - desequilibrios musculares - sedentarismo
7.1. Artrose secundária- 52% dos casos Causas: - síndrome de Legg-Calvé-Perthes - epifisiolise - Impacto femoroacetabular
7.1.1. Testes ortopédicos:
7.1.2. Patrick Fabere: Flexão, abdução e rotação externa - teste positivo se dor Sinal de trendelemburg: para avaliar força de glúteo médio
7.1.2.1. Teste de ober: contratura do trato iliotibial Teste de thomas: contratura do iliopsoas
7.1.2.1.1. teste de caminhada de 6 minutos, levantar da cadeira 5x em 30 segundos, time-up-go, caminhada autoguiada, apoio unipodal cronometrado, teste do degrau Score: Harris Hip Score (HHS) Escala de Equilíbrio de Berg.5
8. Achados de Imagem
8.1. RX: Redução de espaço articular, escrelose subcondral, osteófitos, irregularidade articular RNM: Cistos condrais e degeneração da cartilagem e labrum TC: Cortes radiais para examinar morfologicamente a cabeça do fêmur Baropodometria: AVALIAR Rotação de quadril e hiperpressão no membro inferior, bem como alteração na estabilometria de acordo com o grau de artrose
8.1.1. Grau 1: Possível formação osteofitária Grau 2: Presença de rugosidade e fissura na cartilagem, com diminuição do espaço articular. Grau 3: Presença de erosões na cartilagem. Grau 4: Deformidade óssea da cabeça do fêmur e/ou do acetábulo com ausência da cartilagem.
8.1.1.1. Cisto ósseo: Se forma porque o liquido sinovial atraves das fissuras da cartilagem, penetra no osso condral formando pequenas bolsas liquidas pela pressão hidrostática (marcador radiológico)